10/26/2007

Da Natureza Frágil dos Sonhos

Cada sonho esvanece ao claro amanhecer
Restam paredes nuas do quarto vazio
Silencio no escuro, apenas chuva e frio
E o restante de minha vida pra viver.

A cada dia assisto tristemente o enterro
Inglório desses sonhos, as vãs esperanças
Aspirações incertas de pobres crianças
Que esquecem a poesia e vão viver um erro.

Mas o arrependimento espreita e nos sufoca
A cada longo dia a lembrança que evoca
Projetos abortados, tênue inspiração.

Mas não deixo morrer minha imaginação
Cada sonho é verdade antes do despertar
Tenho o resto da minha vida pra sonhar...

(11-04-2001)

Um comentário:

shirlei horta disse...

Se morrer a imaginação, tá danado! Eu não teria nada em que me segurar.