Cada sonho esvanece ao claro amanhecer
Restam paredes nuas do quarto vazio
Silencio no escuro, apenas chuva e frio
E o restante de minha vida pra viver.
A cada dia assisto tristemente o enterro
Inglório desses sonhos, as vãs esperanças
Aspirações incertas de pobres crianças
Que esquecem a poesia e vão viver um erro.
Mas o arrependimento espreita e nos sufoca
A cada longo dia a lembrança que evoca
Projetos abortados, tênue inspiração.
Mas não deixo morrer minha imaginação
Cada sonho é verdade antes do despertar
Tenho o resto da minha vida pra sonhar...
(11-04-2001)
Um comentário:
Se morrer a imaginação, tá danado! Eu não teria nada em que me segurar.
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