Ah... sentir a suave pressão
Dos teus seios contra o meu peito
Quando tu me abraças de jeito
Descompassando o coração...
Ah... viver a doce ilusão
De poder ter p'ra meu proveito
Esse teu corpo tão perfeito
Jovem e cheio de paixão...
Ah... ver teu rosto de criança
Nesse teu corpo de mulher
Pelo qual minha mão avança
Do jeito que a gente quiser...
E renovar minha esperança
De que o abraço é apenas couvert
12-13 de maio de 1996
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Como ultimamente eu só publiquei textos de política, resolvi amenizar com essa poesia antiga. Talvez para mostrar que sou capaz de falar de coisas boas (ou era... pela data... rsrs). E a prova de que o soneto não morreu. Apesar da métrica atípica e do formato não-clássico, eu gosto desse.
Um abraço!
3 comentários:
hum, adorei!!
Lindos teus versos, amo poesia! Essa tua é muito especial...
beijos
É bonita mesmo. Bem longe do Roquentin...
...quer saber se ainda é capaz de escrever coisas boas? Tente!
Até pouco tempo atrás eu gostava muito de escrever poesias. Hje já não dá. Não sei porque. Por que será?
Um abraço e parabéns pelo soneto!
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